quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eles estavam lá, mas não votaram o Projeto FICHA LIMPA e o Ranking da Corrupção por Partido

Eles estavam lá, mas não votaram o ficha limpa

De acordo com dados oficiais da Secretaria Geral da Mesa da Câmara, 55
parlamentares não votaram o projeto ficha limpa, embora estivessem
presentes na sessão. Veja aqui a lista, em primeira mão

Mario Heringer foi um dos deputados que registraram presença e não
votaram o projeto ficha limpa na noite de terça-feira (4)

Edson Sardinha e Thomaz Pires

Cinquenta e cinco deputados deixaram de votar o projeto ficha limpa,
embora estivessem presentes na sessão que resultou na aprovação da
proposta que proíbe a candidatura de políticos com condenação na
Justiça. Segundo a lista de presença da sessão, iniciada às 21h09 de
ontem (4) e encerrada a 0h27 desta quarta-feira (5), 445 parlamentares
registraram presença. Mas apenas 389 votaram. O presidente da Casa,
Michel Temer (PMDB-SP), também estava presente, mas só vota em caso de
empate.

O PMDB, com 15 deputados, o PP, com sete, foram os partidos com maior
número de parlamentares que deixaram de votar mesmo tendo registrado
presença na sessão. O PT, com seis nomes, o DEM, com cinco, o PR e o
PTB, com quatro, vêm a seguir. Há ainda três deputados do PSDB, três
do PRB, um do PTC e um do PV que constam da lista de presença oficial
da Câmara, mas
não figuram na relação dos que votaram, também divulgada pela
Secretaria Geral da Mesa.

A lista a seguir, divulgada em primeira mão pelo Congresso em Foco,
reúne deputados de 17 estados. Destaque para as bancadas de Minas
Gerais e do Piauí. Dez dos 46 parlamentares mineiros presentes não
votaram, nem a favor, nem contra, nem se abstiveram formalmente. O
mesmo ocorreu com metade dos dez deputados piauienses que estavam
presentes na sessão mas não registraram voto.

O texto-base do projeto ficha limpa foi aprovado com 388 votos
favoráveis. O único voto contrário, segundo seu autor, foi por engano.
Além dos 55 deputados que estavam presentes e não votaram, outros 68
faltaram à sessão. A votação dos destaques está prevista para esta
tarde.

Veja a lista de quem estava na Câmara, mas não votou o ficha limpa, por Estado:

Alagoas
Augusto Farias PP

Amazonas
Sabino Castelo Branco PTB

Bahia
Félix Mendonça DEM
José Carlos Araújo PDT

Ceará
Aníbal Gomes PMDB
Flávio Bezerra PRB
José Linhares PP
José Pimentel PT
Manoel Salviano PSDB
Mauro Benevides PMDB

Goiás
Leandro Vilela PMDB
Luiz Bittencourt PMDB
Pedro Chaves PMDB
Professora Raquel Teixeira PSDB
Rubens Otoni PT

Maranhão
Cleber Verde PRB
Clóvis Fecury DEM

Minas Gerais
Ademir Camilo PDT
Antônio Andrade PMDB
Carlos Willian PTC
Fábio Ramalho PV
George Hilton PRB
João Magalhães
Leonardo Quintão PMDB
Mário Heringer PDT
Silas Brasileiro PMDB
Virgílio Guimarães PT

Mato Grosso do Sul
Dagoberto PDT

Santa Catarina
Mauro Mariani PMDB

Pará
Giovanni Queiroz PDT

Paraíba
Armando Abílio PTB
Wellington Roberto PR
Wilson Santiago PMDB

Pernambuco
Eduardo da Fonte PP
José Chaves PTB
Roberto Magalhães DEM
Fernando Nascimento PT

Piauí
Antonio José Medeiros PT
Ciro Nogueira PP
José Maia Filho DEM
Paes Landim PTB
Themístocles Sampaio PMDB

Rio de Janeiro
Fernando Lopes PMDB
Leonardo Picciani PMDB
Solange Almeida PMDB

Rio Grande do Norte
Betinho Rosado DEM

São Paulo
Aline Corrêa PP
Beto Mansur PP
Milton Monti PR
Paulo Pereira da Silva PDT
Vadão Gomes PP
Valdemar Costa Neto PR

Tocantins
Eduardo Gomes PSDB
Osvaldo Reis PMDB
Vicentinho Alves PR

http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32817

Marquinho Mota
Assessoria de Comunicação - Rede FAOR
faor.comunicacao@faor.org.br
www.xingu-vivo.blogspot.com
(91) 32614334 - FAOR
(91) 8268 4457 - Belém
(93) 9142 4472 - Santarém
Pai da Iamã, da Anuã e do Iroy
Assessoria à Rádios Comunitárias
Viva o Rio Xingu, Viva o Rio
Tapajós,Vivos Para Sempre!!!

Um comentário:

  1. A ficha é suja

    Resisto a apoiar a tal Ficha Limpa e discretamente comemoro sua formatação definitiva, que a encaminha para o limbo jurídico. Ela proporcionaria um recrudescimento da já alarmante putrefação institucional do Judiciário.
    Qualquer juiz obscuro, das menores e mais remotas comarcas, poderia destruir projetos políticos legítimos. Lideranças regionais seriam perseguidas e arruinadas. Basta contrariar os interesses do empresariado, da mídia, das boas famílias ou, afinal, dos próprios “doutores” togados, e sua vida virará um inferno.
    Dêem-me cinqüenta mangos e lhes devolvo uma boa condenação por corrupção de menor, assédio moral, irregularidades trabalhistas diversas, etc. A exigência do colegiado apenas encarece o esquema; e, pior, o generaliza.
    Uma reforma política de verdade suplantaria todos esses arremedos moralistas. Mas, sendo impossível aprová-la sem uma Assembléia exclusiva, os benfeitores do Congresso agradam o distinto eleitor com paliativos e indignações entorpecentes.

    ResponderExcluir